Mudanças positivas na função cardiovascular, como a diminuição da freqüência cardíaca em repouso e o aumento do consumo máximo de oxigênio, geralmente estão associadas a um treinamento de resistência aeróbia (esteira...). Essas alterações reduzem o estresse cardiovascular, melhoram a função cardiovascular e, em geral, diminuem o risco de ataque cardíaco. Em geral, o treinamento de força, (musculação), pode provocar as mesmas adaptações cardiovasculares que o treinamento de resistência aeróbia, mas, normalmente, essas adaptações são de magnitude menor.

O treinamento de força, quando desempenhado por 30 minutos ou mais por semana, reduz o risco de doenças cardiovasculares em 23% (Tanasescu ET AL.,2002). Ao revisar a literatura científica, sobre o treinamento de força, observamos alguns fatores:
1- Melhora na saúde cardiovascular, suavizando vários fatores de risco associado à doença cardiovascular, produzindo modificações, como redução dos valores de pressão de repouso, particularmente em indivíduos hipertensos;
2- Diminuição da freqüência cardíaca de repouso;
3- Melhoras modestas no perfil lipídico sangüíneo;
4- Aumento da força, potência e resistência muscular, melhorando as atividades diárias.

Leonardo Val
Professor e Coordenador da Musculação - Academia Aquacenter